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Diário de Uma Sexta-Feira Não Muito Diferente

Diário de Uma Sexta-Feira Não Muito Diferente

Na semana anterior estive em Guapimirm para filmar um terreno com o propósito de gerar material publicitário para a venda do mesmo. Após a edição percebi que um dos takes ficou com má qualidade, um pouco fora de foco, então o planejamento era dar uma corrida lá no local para refazer o take, simples assim. Mas como sempre, nem tudo é tão simples…

Encerrei os expediente às 15h de sexta-feira. Daria tempo suficiente para chegar em Guapimirim e aproveitar o final do sol da tarde para fazer as imagens e de lá ir jantar com a Kelly em Teresópolis, em uma restaurante que eu havia almoçado na semana anterior e, por ter gostado muito, queria voltar lá com ela.

Daria, não fosse um congestionamento do trânsito que atrasou a viagem em quase duas horas, à 17h ainda estávamos no Rod. Washington Luiz na altura de Campos Elíseos.

Certo que não daria mais para aproveitar a luz do Sol para fazer o trabalho restava replanejar o dia. Dali decidi prosseguir até Petrópolis. Fazia tempo que estávamos querendo comer o croquete de bacalhau da Casa do Alemão então aproveitamos a situação para subir a serra.

Terminado o lanche onde tanto queríamos iniciamos o regresso ao Rio, mas como já estávmos naquela região liguei para o Tio Nilteir, perguntei como estava a questão da quarentena e se poderímaos visitá-los mantendo distância de segurança. Ele disse que sim e então na viagem de regresso fizemos a parada em Xerém para visitar o querido tio.

O morro à frente da casa do tio estava em chamas e aproveitei a situação para mostrar-lhe meu novo mini drone, com o qual fui até o topo do morro para fotografar o incêndio espontâneo que a mata sofreu em virtude das condições climáticas.

Encerrada a visita ao Tio, o que fazer? Voltar para o Rio para então ir a Guapimirim no dia seguinte? Liguei para meu amigo/irmão Tatá, que mora na Praia de Mauá, ele disse que estava em casa e que ficaria muito feliz se dormíssemos por lá. Como sempre tenho um kit de viagem no carro, seguimos para Mauá, reencontrei o amigo já com medo de acontecer o que aconteceu da última vez que estive lá há um mês. Para quem não lembra, segue o vídeo:

Depois de algum tempo por lá, apesar das ameaças a meu cabelo, este saiu incólume e então fomos para o bairro Olaria para jantarmos. Não encontramos nenhum bom restaurante aberto e então fomos comer um sanduíche.

Durante minha infância meu pai teve sítio em Mauá. Eu andava toda aquela região de bicicleta mas nunca tive a oportunidade de conhecer a primeira estação ferroviária do Brasil. No dia seguinte, antes de irmos executar o trabalho, fomos fazer um passeio turístico pela região da Praia de Mauá.

Não estou acreditando que levou quase 40 anos para eu conhecer um local tão importante tão próximo de casa! Ainda durante o passeio o Tatá me levou para conhecer o Mirante da Praia de Mauá.

De lá pegamos a filha dele, Isabela, e fomos para Guapimirim realizar o trabalho de filmagem.

Como o projeto do dia anterior seria jantar em Teresópolis, no mesmo restaurante que estive há uma semana, refizemos nossa agenda para ir almoçar no referido local. De Guapimirim então subimos a serra de Teresópolis e fizemos uma rápida parada para fotografar com o Pico do Dedo Deus, importante marco da região.

Infelizmente dessa vez não tive tanta sorte e o prato não veio tão bem servido quanto da vez anterior. Apesar da quantidade abundante a qualidade das carnes e do ponto de cozimento não estava muito bom, bem como a batata frita estava super molhada. Agora fiquei sem saber qual opinião ter sobre o restaurante.

De lá fomos para a feirinha de Teresópolis, onde fui procurar uma nova máscara para mim, a qual não encontrei mas pude comprar alguns doces maravilhosos para consumir nos próximos 15 dias.

Dali fomos visitar minha filha emprestada Cristine, que mora naquela cidade e sempre que posso faço-lhe uma visita. Dessa vez foi bem rápido em virtude do distanciamento social que temos mantido nesses tempos de pandemia mas fiquei super feliz em saber que ela está levando uma vida mais saudável.

No regresso para Mauá tive ainda a ideia de visitar o amigo Alexandro Prado, que mora na região, na cidade de Magé. Algo que quero fazer há muito tempo porque, apesar da grande amizade entre nós, nunca estive em sua casa. Porém durante a semana ele já havia dito que está evitando receber visitas, mesmo à distância pelo fato de sua esposa ser do grupo de alto risco em caso de contágio com o vírus que neste momento assola o mundo.

Fomos direto para Mauá, onde deixei o Tatá e Isabela e, no caminho para casa paramos na casa dos pais da Kelly para também fazer-lhes uma visita com distanciamento e só então regressamos para casa chegando por volta de 21h.

Nesta aventura com muitas paradas aprendi muitas coisas. Além de estudar um pouco mais sobre a história do Barão de Mauá aprendi mais duas novas das teorias da conspiração sobre a suposta fraude do Homem na Lua.

A primeira teoria da conspiração diz que o pouso do Homem na Lua foi uma fraude porque houve registro em vídeo do módulo pousando, vídeo este feito a partir de uma câmera que estaria previamente instalada na Lua. Daí o conspiracionista pode questionar “como havia uma câmera instalada na Lua aguardando a chegada do módulo?”, “quem estava lá para operar a câmera”. Essa teoria não pode nem ser refutada uma vez que tal vídeo não existe. Como profundo conhecedor das missões Apollo e tendo visto centenas de horas de material sobre o assunto jamais vi tais imagens. Sendo assim, até que tal imagem apareça vamos entender que esta nova teoria só faz sentido na cabeça do conspiracionista que a criou.

A segunda diz que apenas um veículo chegou à Lua com sucesso. Aí complica ainda mais a cabeça da gente porque se isso fosse verdade, onde foram parar os outros 6 veículos que foram lançados depois da Apollo 11? Enfim, mais uma teoria que só se sustenta na cabeça de quem a inventou.

Enfim, depois de mais essas duas, todas as teorias da conspiração dizendo que o Homem jamais pousou na Lua continuam existindo apenas no universo dos contos de fadas.

Para saber um pouco mais sobre a conquisata da Lua, fique com esses dois posts aqui mesmo no meu blog:

Para saber ou pouco mais sobre a Estrada de Ferro de Mauá recomendo estes artigos:

E quanto ao terreno que foi ser filmado, que deu origem a toda esse roteiro, é esse aí:

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