<\/a><\/figure>\n\n\n\nEnquanto eu estava no \u00e1rduo trabalho de tentar encaixar o Mustang naquela vaga apertada, percebi que havia uma senhora parada na cal\u00e7ada observando atentamente cada movimento que eu fazia. Ela chegava a ficar bem perto do carro, observando cada detalhe. A impress\u00e3o que t\u00ednhamos \u00e9 que ela era uma dessas velhas alcoviteiras e estava ali torcendo para ver uma batida. Cada movimento bem sucedido que eu fazia era uma frustra\u00e7\u00e3o para ela. Ela ficou ali, olhando meticulosamente toda a minha manobra, com olhar de recrimina\u00e7\u00e3o, at\u00e9 o momento que desisti. Chegou a dar para perceber a sensa\u00e7\u00e3o de felicidade dela ao ver que n\u00e3o fui exitoso em encaixar na vaga. Quando eu estava com o carro pronto para ir embora percebi que ela sumiu. Cada um com seu tipo de prazer. Parece que esse era o dela. <\/p>\n\n\n\n
A Japonesa Maluca<\/h2>\n\n\n\n Quando eu penso que vou come\u00e7ar a andar para procurar outra vaga olho para frente e tem uma japonesa maluca em p\u00e9, \u00e0 frente do meu carro, gritando histericamente: “stop! stop! stop!<\/em>” agitando os bra\u00e7os para cima de forma totalmente tresloucada. Levei um susto e abri a janela para saber o que ela queria. Ela chega do meu lado gritando feito uma louca dizendo “voc\u00ea bateu no meu carro!” e aponta para o SUV branco dela que estaria \u00e0 frente do meu carro caso eu tivesse conseguido estacionar. Ent\u00e3o eu disse para ela: – Eu n\u00e3o bati no seu carro, apenas tentei entrar na vaga e n\u00e3o deu. – Bateu sim! Aquela mulher disse que voc\u00ea bateu! (apontando para a alcoviteira). E enquanto eu pensava “essa n\u00e3o! At\u00e9 aqui tem dessas coisas!” ela continuava gritando enlouquecidamente, que eu tinha que pagar o preju\u00edzo dela, que ela iria me processar, e gritava e gritava. Ent\u00e3o eu disse para a Kelly: – Na frente do carro dela tem um carro de pol\u00edcia, eles n\u00e3o est\u00e3o vendo isso. Corra l\u00e1 e chame-os. <\/p>\n\n\n\nOs Competentes Policiais<\/h2>\n\n\n\n Parecia cena de filme americano! (faz sentido!) No mesmo instante apareceu aquele belo carro de Pol\u00edcia. Eles podiam ter vindo a p\u00e9, afinal estavam logo ali na frente, mas acho que \u00e9 para causar impacto mesmo. Vieram com o carro fazendo barulho, pararam o ve\u00edculo atravessado na pista e bloquearam com cones. Quase que eu falei “precisa disso tudo n\u00e3o, s\u00f3 retirem essa japonesa maluca daqui”. O primeiro policial foi at\u00e9 ela e perguntou o que estava acontecendo, ela continou gritando, exigindo “seus direitos” de forma hist\u00e9rica, o policial n\u00e3o conseguia entender nada e ent\u00e3o o segundo policial veio para mim e perguntou o que havia acontecido. Ap\u00f3s explicar todo o ocorrido ele disse que entendeu mas que havia apenas uma d\u00favida, que seria crucial para andamento do caso. E a d\u00favida era se enquanto eu manobrava na tentativa de entrar vaga, em algum momento chegou a encostar o meu carro em um dos carros, mesmo que muito levemente. <\/p>\n\n\n\n
Encostou ou N\u00e3o?<\/h2>\n\n\n\n N\u00e3o sei. N\u00e3o tem como saber. Expliquei para ele. Muito educadamente ele me disse que j\u00e1 havia olhado no computador e sabia que meu carro era alugado e que pelo meu sotaque sabia que eu era estrangeiro. Ele primeiro exaltou a Calif\u00f3rnia como sendo um belo Estado tur\u00edstico e que recebia pessoas de todos os lugares o tempo todo. Ele disse que entendia perfeitamente o fato de eu n\u00e3o conhecer as peculiaridades das Leis locais e me explicou sobre um crime chamado “touch and escape<\/em>” (toque e fuga), que consiste exatamente no fato de um carro encostar no outro, mesmo que n\u00e3o haja qualquer dano, e ent\u00e3o foge. Segundo ele, a japonesa maluca poderia se valer dessa Lei para me incriminar visto que toda a situa\u00e7\u00e3o do local dava a entender que realmente poderia ter havido o toque de um carro no outro, e o fato de meu carro estar apontado para a rua poderia caracterizar a suposta fuga. <\/p>\n\n\n\nPer\u00edcia no Local<\/h2>\n\n\n\n Ele me pediu para sair o carro e acompanh\u00e1-lo pois ele iria fazer uma inspe\u00e7\u00e3o nos parachoques do meu carro e nos parachoques dos carros que estavam \u00e0 frente e atr\u00e1s da vaga que eu tentava entrar. Mesmo estando \u00e0 luz do dia ele utilizou uma lanterna e foi apalpando todos os parachoques e acompanhando com a lanterna conforme combinado. A japonesa maluca n\u00e3o acompanhou a inspe\u00e7\u00e3o porque ainda estava muito desequilibrada gritando com o outro policial no meio da Av. Broxton. Nenhum dano foi encontrado, nem um arranh\u00e3o sequer. Eu perguntei a ele “e agora, o que se faz? Paga-se uma multa?” uma vez que n\u00e3o h\u00e1 preju\u00edzo f\u00edsico para ser pago. <\/p>\n\n\n\n
Retrata\u00e7\u00e3o P\u00fablica no Tribunal<\/h2>\n\n\n\n Ele me explicou que a penalidade para o crime de “touch and escape<\/em>” \u00e9 o pagamento do conserto do ve\u00edculo atingido e um pedido de desculpas protocolado publicamente no Tribunal de Justi\u00e7a! Ele concluiu dizendo que, como n\u00e3o havia qualquer dano no carro dela, ela teria o direito de exigir que f\u00f4ssemos todos para o tribunal para eu fazer esse tipo de documento. Ele riu, disse que tamb\u00e9m achava isso uma coisa antiquada mas que, infelizmente \u00e9 a Lei. <\/p>\n\n\n\nE Malibu?<\/h2>\n\n\n\n Uma curiosidade sobre a Calif\u00f3rnia \u00e9 que na \u00e9poca do ano em que eu estava l\u00e1, os dias eram super curtos. Come\u00e7ava a escurecer \u00e0s 17h e por volta de17h30 j\u00e1 era noite. Escuro mesmo. Meu planejamento, naquele ponto da viagem era chegar na Praia de Malibu ainda com luz solar, para apreciar o p\u00eder e poder avistar a parte do morro onde \u00e9 projetada a casa do Tony Stark nos filmes da Marvel. Para quem n\u00e3o sabe, aquela mans\u00e3o n\u00e3o existe, ela \u00e9 toda constru\u00edda por computa\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica sobre o terreno existente. De verdade mesmo, s\u00f3 o local vazio. Acontece que, com todo esse imbr\u00f3glio eu iria perder essa parte do passeio. Imagina ter que sair dali, ir para o tribunal, aguardar atendimento e realizar todos os tr\u00e2mites necess\u00e1rios. <\/p>\n\n\n\n
Policial Psic\u00f3logo e Policial Engenheiro<\/h2>\n\n\n\n Sempre muito simp\u00e1tico comigo e diante da minha situa\u00e7\u00e3o de hor\u00e1rio de passeio comprometido, o policial que me atendia disse: – N\u00e3o se preocupe. N\u00f3s entendemos que voc\u00ea \u00e9 um turista prestigiando o nosso amado Estado da Calif\u00f3rnia. N\u00f3s faremos tudo o que est\u00e1 ao nosso alcance para n\u00e3o atrapalhar seu passeio. N\u00f3s j\u00e1 vimos que nada aconteceu e que aquela mulher est\u00e1 querendo apenas se dar bem com toda essa situa\u00e7\u00e3o. Infelizmente isso tem acontecido muito por aqui. E ele continuou: – Mas fique tranquilo porque o meu colega que est\u00e1 l\u00e1 tentando acalm\u00e1-la \u00e9 muito h\u00e1bil em resolver esse tipo de problema. Ele \u00e9 formado em psicologia pela UCLA. – O seu colega \u00e9 psic\u00f3logo?!!! – Sim, e eu sou engenheiro. Aquele momento em que bate um complexo de vira-lata e voc\u00ea faz uma associa\u00e7\u00e3o ao policial padr\u00e3o do seu pa\u00eds… Contudo, o que mais me chamou a aten\u00e7\u00e3o nem foi a forma\u00e7\u00e3o deles, mas sim a gentileza, educa\u00e7\u00e3o e cordialidade com a qual eles estavam me atendendo. <\/p>\n\n\n\n
O Beb\u00ea Chorou<\/h2>\n\n\n\n E, por incr\u00edvel que pare\u00e7a, ele j\u00e1 estava obtendo sucesso! A japonesa maluca j\u00e1 estava se acalmando, ele fez a inspe\u00e7\u00e3o novamente, mostrou para ela pela terceira vez que n\u00e3o houve qualquer dano, que seria uma grande perda de tempo irmos para o tribunal. E come\u00e7ou at\u00e9 mesmo a fazer amea\u00e7as do tipo, imagina se o juiz te mandar pagar alguma coisa ao turista pelo transtorno causado… Tudo ia bem at\u00e9 que a alcoviteira grita l\u00e1 do outro lado: “o beb\u00ea est\u00e1 chorando!”. A japonesa maluca corre para a porta de tr\u00e1s do carro dela, encontra o beb\u00ea chorando e come\u00e7a toda a palha\u00e7ada novamente: – O beb\u00ea est\u00e1 chorando porque ele bateu no meu carro! Eu quero chamar uma ambul\u00e2ncia, eu quero ir para o hospital agora! Enquanto ela voltava a gritar e gesticular histericamente o policial psic\u00f3logo foi at\u00e9 o beb\u00ea, ficou brincando com ele at\u00e9 acalm\u00e1-lo enquanto o policial engenheiro come\u00e7ou todo o procedimento de acalmar a mulher novamente. Passados alguns minutos o beb\u00ea parou de chorar, a mulher se acalmou e ent\u00e3o um dos dois disse para ela de forma en\u00e9rgica que eles j\u00e1 haviam percebido a m\u00e1 inten\u00e7\u00e3o dela, que isso seria dito no tribunal e recomendaram que ela se retirasse. Finalmente ela parou de fazer sua cena e se retirou. <\/p>\n\n\n\n
A Dona da Loja<\/h2>\n\n\n\n Quando tudo parecia estar resolvido, vem uma mulher correndo em nossa dire\u00e7\u00e3o, acompanhada da alcoviteira. Ela veio desesperada perguntando aos policiais “bateram no meu carro? Essa mulher foi l\u00e1 na minha loja dizer que bateram no meu carro!”. O policial deu um tapa na pr\u00f3pia testa e disse “oh, my god!<\/em>” (que nesse contexto poderia ser traduzido para “PQP!”). Ele ent\u00e3o acalmou a mulher, disse que nada aconteceu, pegou a lanterna e fez a inspe\u00e7\u00e3o do parachoque vermelho do carro dela. Ela acompanhou com cuidado e agradeceu a aten\u00e7\u00e3o dos policiais. <\/p>\n\n\n\nO Pedido Inusitado<\/h2>\n\n\n\n Em ato cont\u00ednuo o policial se vira para ela e diz: – A senhora n\u00e3o \u00e9 a dona da loja xyz? – Sou eu mesmo (toda feliz por ser reconhecida!) – Ent\u00e3o… O nosso amigo aqui \u00e9 turista e est\u00e1 aqui prestigiando nosso Estado da Calif\u00f3rnia. Ele j\u00e1 sofreu muito por conta desse incidente e eu gostaria de lhe fazer um pedido para que ele tenha uma boa impress\u00e3o do nosso Estado. – Pois n\u00e3o, o que \u00e9? – A senhora poderia ceder a sua vaga para ele estacionar o carro? Tem muitas vagas no estacionamento p\u00fablico ao lado da sua loja. Eu acabei de vir de l\u00e1. Para minha total perplexidade, ela muito getilmente disse para o policial “\u00e9 claro! O que n\u00f3s n\u00e3o fazemos para causar uma boa impress\u00e3o para nossos turistas?”. Ela ent\u00e3o entrou em seu SUV vermelho e liberou a vaga. O policial disse “pronto. Agora voc\u00ea tem uma boa vaga para estacionar seu carro”. Totalmente at\u00f4nito, sem acreditar no que estava acontecendo, entrei no carro e estacionei na vaga agora liberada! <\/p>\n\n\n\n <\/figure><\/li> <\/figure><\/li> <\/figure><\/li><\/ul>Finalmente Estacionado<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n
A Vaga Irregular<\/h2>\n\n\n\n Depois que j\u00e1 estava estacionado em seguran\u00e7a, o policial, ainda de forma muito gentil, me deu uma not\u00edcia assustadora. Ele apontou para a vaga que eu tentava entrar e me disse: – Est\u00e1 vendo que a guia (meio-fio) naquele local est\u00e1 pintada de vermelho? – Sim (falei por educa\u00e7\u00e3o porque de dentro do carro n\u00e3o dava para ver a guia). – Ent\u00e3o, aquilo \u00e9 um indicativo de fire lane<\/em> (faixa de inc\u00eandio). Se voc\u00ea tivesse estacionado ali, seria multado, estou lhe explicando porque voc\u00ea \u00e9 de fora e tem todo o direito de n\u00e3o saber todos os detalhes das nossas regras. – Muito obrigado. Vou tomar cuidado com isso. <\/p>\n\n\n\nO Pre\u00e7o Disso Tudo<\/h2>\n\n\n\n Diante da atua\u00e7\u00e3o dos dois policiais e acostumado aos moldes de funcionamento da nossa Pol\u00edcia no Brasil. Fiquei sem rea\u00e7\u00e3o, realmente sem saber o que fazer. Em nosa cultura, se o policial faz algo dentro do padr\u00e3o a gente oferece um “guaran\u00e1” para ele. Se ele excede as expectativas, uma latinha de guaran\u00e1 j\u00e1 n\u00e3o resolve mais, a coisa sobe para duas, tr\u00eas latinhas. Ent\u00e3o veio o caso do pedido de libera\u00e7\u00e3o da vaga ocupada pelo carro vermelho, a\u00ed eu comecei a ficar desesperado pensando “agora vai um caminh\u00e3o de guaran\u00e1”. No final quando ele ainda falou da fire lane pensei “pronto! Me lasquei! Vou sair falido daqui, esse camarada vai querer que monte uma f\u00e1brica de guaran\u00e1 para ele!!!”. Por outro lado \u00e9 famosa a hist\u00f3ria que policiais estadunidenses, ao contr\u00e1rio dos nossos, n\u00e3o aceitam guaran\u00e1 em hip\u00f3tese alguma, que isso \u00e9 considerado por eles como uma grave ofensa. E agora? Como sair dessa? De forma muito cuidadosa eu me dirigi a ele e disse algo do tipo: – Sou muito agradecido por tudo o que voc\u00ea e seu colega fizeram por mim, realmente eu nunca vi um atendimento de tamanha excel\u00eancia por parte da Pol\u00edcia. Em meu pa\u00eds, quando o policial excede suas fun\u00e7\u00f5es, da forma que voc\u00eas fizeram, \u00e9 comum n\u00f3s expressarmos nosso agradecimento em forma de uma pequena gratifica\u00e7\u00e3o financeira. Por outro lado eu sei que aqui a pr\u00e1tica \u00e9 diferente mas, como voc\u00ea sabe, sou estrangeiro, e n\u00e3o sei exatamente o que fazer para lhe agradecer. Eu vou deixar que voc\u00ea me diga como eu devo lhe fazer esse agradecimento e lhe garanto com a minha palavra que isso ficar\u00e1 entre n\u00f3s. E agora se preparem psicologicamente para a resposta que me foi dada: – Eu aqui falo em nome do Estado da Calif\u00f3rnia e eu quero saber uma coisa. – Pois n\u00e3o? – Voc\u00ea est\u00e1 feliz com o atendimento que lhe foi prestado pelo Estado da Calif\u00f3rnia? – Sim, estou muito. – Voc\u00ea vai recomendar o Estado da Calif\u00f3rnia como destino tur\u00edstico para outras pessoas quando regressar a seu pa\u00eds? – Sim, com toda a certeza. – Ent\u00e3o esse \u00e9 o meu agradecimento. Saber que sua visita ao nosso amado Estado n\u00e3o ficou frustrada por causa de um incidente no tr\u00e2nsito. – Tenha certeza que estou muito feliz com minha visita. Pretendo voltar mais vezes a este belo Estado e vou recomendar as todas as pessoas quando estiver de volta a meu pa\u00eds!<\/p>\n\n\n\nPol\u00edcia da Calif\u00f3rnia<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n <\/p>\n\n\n\n
Prosseguindo a Viagem<\/h2>\n\n\n\n Enquanto eu agradecia e fechava o carro para, finalmente ir comer o hamb\u00farguer da In-N-Out rolou mais alguma conversa do tipo: – De onde voc\u00ea \u00e9? – Sou do Rio de Janeiro, Brasil. – Ah, Rio de Janeiro! \u00c9 verdade que l\u00e1 existem lindas mulheres? – Meu amigo, vou lhe contar um segredo, estou h\u00e1 10 dias viajando por aqui e posso lhe garantir uma coisa: em 5 minutos caminhando pelo meu bairro voc\u00ea v\u00ea mais mulheres bonitas do que nesses 10 dias rodando toda a Calif\u00f3rnia! – Wow! Que legal! Eu preciso conhecer esse lugar! – Precisa sim, depois que voc\u00ea conhecer o Rio nunca mais vai querer voltar para c\u00e1! (risos de todos) – Tudo bem, n\u00f3s vamos embora, n\u00e3o queremos tomar ainda mais o seu tempo de viagem. Sei que voc\u00ea e sua filha querem passear por aqui. – Ela n\u00e3o \u00e9 minha filha, \u00e9 minha esposa! (mais risos e despedida). Dali fui para a hamburgueria e descobri que \u00e9 um ponto de encontro dos policiais, o local estava lotado deles, ent\u00e3o pedi para fotografar com um para guardar de recorda\u00e7\u00e3o nesse inusitado momento. Para minha raiva, nem gostei tanto assim do sandu\u00edche! De l\u00e1 fomos para Malibu mas, com todo esse atraso, quando l\u00e1 chegamos j\u00e1 estava anoitecendo. S\u00f3 deu para fazer umas fotos e continuar a longa viagem em dire\u00e7\u00e3o San Francisco. <\/p>\n\n\n\nP\u00eder de Malibu – \u00c0s 17h40m<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nE quando eu digo que l\u00e1 escurece muito cedo, n\u00e3o estou exagerando. Quando chegamos ao p\u00eder de Malibu j\u00e1 era noite. E ainda era 17h30. O fato ocorreu no dia 9 de novembro de 2013 como parte de uma visita de 15 dias ao Estado da Calif\u00f3rnia, \u00e9poca do ano que sempre fa\u00e7o viagens mais extensas. Achou louca a hist\u00f3ria? Deixe seu coment\u00e1rio a\u00ed embaixo! <\/p>\n\n\n