Quando cheguei, numa aut\u00eantica reprodu\u00e7\u00e3o do que acontece no Brasil quando deixamos o carro caregado na rua, a janela estava quebrada. Todos correram para ver a dimens\u00e3o do preju\u00edzo. No momento que minha m\u00e3e entrou no carro ela gritou que roubaram a bolsa dela com todos os documentos. Houve desespero pois a viagem de regresso ao Rio seria no dia seguinte e n\u00e3o seria poss\u00edvel tirar um passaporte de emerg\u00eancia a tempo. Enquanto avali\u00e1vamos o interior do ve\u00edculo o gerente do restaurante foi chamando a Pol\u00edcia, ele me mostrou que no restaurante haviam duas c\u00e2meras apontadas exatamente para a porta do carro que foi arrombada.<\/p>\n

A Pol\u00edcia chegou bem r\u00e1pido e fez um Boletim de Ocorr\u00eancia. Enquanto o policial fazia o documento ele me dizia que aquilo estava acontecendo todos os dias: bandidos seguem humanos que passaram o dia fazendo compras no Sawgrass para ent\u00e3o roubarem o carro parado no estacionamento do restaurante. Ele disse que o caso \u00e9 mais comum quando a pessoa compra eletr\u00f4nicos, que foi o nosso caso.<\/p>\n

O policial me orientou a sempre descarregar o carro no hotel antes de parar para jantar pois essa pr\u00e1tica est\u00e1 se tornando rotineira do Sawgrass. Eu ainda comentei que estacionei na vaga que considerava mais segura por ser em frente a porta e com vista da janela, ao qual ele me respondeu que aquela era a vaga onde mais aconteciam os sinistros, exatamente pelo fato da pessoa se sentir segura e relaxar com a observa\u00e7\u00e3o ao carro.<\/p>\n

Eu perguntei ao policial se havia alguma chance de localizarem o subproduto de ra\u00e7a humana (n\u00e3o posso chamar bandido de verme porque os vermes n\u00e3o merecem tal compara\u00e7\u00e3o) e ele me respondeu que era quase imposs\u00edvel. Os bandidos j\u00e1 conhecem a posi\u00e7\u00e3o daquelas c\u00e2meras e chegam de cabe\u00e7a abaixada de tal forma que n\u00e3o d\u00e1 para reconhecer. Ele informou que esse tipo de crime j\u00e1 vem acontecendo h\u00e1 um bom tempo e eles n\u00e3o conseguem pegar os meliantes.<\/p>\n

Logo depois que o policial se retirou acionei a locadora do ve\u00edculo, Avis, que prontamente providenciou outro carro para reposi\u00e7\u00e3o mas, para ser mais r\u00e1pido, tive que me deslocar com o vidro quebrado at\u00e9 o aeroporto de Fort Lauderdale onde experimentamos o pior atendimento j\u00e1 recebido at\u00e9 hoje por uma locadora. Eu e meu irm\u00e3o chegamos l\u00e1 por volta de uma da manh\u00e3 e s\u00f3 conseguimos voltar para o hotel \u00e0s quatro. Nota zero para o atendimento noturno da Avis no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale (FLL).<\/p>\n

A boa not\u00edcia \u00e9 que apesar de a bolsa da minha m\u00e3e ter sido roubada com todos os documentos, medicamentos, \u00f3culos e algumas bugingangas, o passaporte dela n\u00e3o estava l\u00e1 dentro. Minha cunhada informou que os dois passaportes da minha m\u00e3e estavam com ela. Em rela\u00e7\u00e3o a outros bens materiais, nada foi roubado. Acreditamos que o ladr\u00e3o foi motivado pelo enorme TV de 50\\” que estava no carro por\u00e9m, ao quebrar o vidro, ele n\u00e3o conseguiu destravar as portas do Grand Caravan, roubando assim apenas a bolsa da minha m\u00e3e que estava ao alcance da m\u00e3o.<\/p>\n

Apesar de nossa perda ter sido m\u00ednima, \u00e9 importante deixar registrada essa dica para as in\u00fameras pessoas que frequentram o Sawgrass Mills acreditando estar em uma condi\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a diferenciada em rela\u00e7\u00e3o ao Brasil. A verdade \u00e9 que n\u00e3o. A bandidagem est\u00e1 roubando no estacionamento e perseguindo compradores da mesma forma que fazem c\u00e1 por estas plagas.<\/p>\n<\/div>\n<\/div><\/div>

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Voc\u00ea sai do Rio de Janeiro para ter o carro arrombado em Miami!<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":1837,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"jetpack_post_was_ever_published":false,"jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false,"jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":false,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false}}},"categories":[58],"tags":[],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i0.wp.com\/blog.lucianoreis.com\/wp-content\/uploads\/2018\/12\/20180221_232359.jpg?fit=2560%2C1440&ssl=1","jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/pav3ZT-oO","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1538"}],"collection":[{"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1538"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1538\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2764,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1538\/revisions\/2764"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/1837"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1538"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1538"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.lucianoreis.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1538"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}